Quinto 007 interpretado por Daniel Craig. Segundo filme da série sob o olhar pretensamente negro e denso de Sam Mendes. Tentativa de recapitalização da humanização do agente secreto operada em Skyfall.
O problema é que Daniel Craig, no seu corpo danone, nunca nos convence de que é um agente ao serviço de sua majestade; sob o seu olhar gélido, a intimidade nunca chega à alma, ficando apenas à flor da pele. Como diz o meu filho, Craig parece-se demasiado com o estereótipo de um elemento da máfia russa.
Por sua vez, Sam Mendes anda a ganhar a vida. Faz bem. Por si, mas não pela sétima arte.