segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

domingo, 29 de janeiro de 2012

"Sem Tempo" - o cinema de Andrew Niccol

Andrew Niccol é um cineasta de uma coerência formal impressionante. Na verdade, todos os seus filmes são obras de ficção científica que refletem sobre os grandes problemas do presente, a saber: a nova ordem mundial (Gattaca, de 1997), a substituição do real pelo virtual (Simone, de 2002), a política belicista das democracias ocidentais (O Senhor da Guerra, 2005) e o fim do capitalismo (Sem Tempo, 2011).

Num mundo alternativo ou num futuro possível, todos os indivíduos nascem com um contador digital que a partir dos 25 anos começa a marcar o tempo que resta, cabendo a cada um trabalhar para ganhar créditos para prolongar a sua esperança de vida. Esta hierarquização da sociedade faz com que os mais ricos vivam eternamente, enquanto a maioria da população - os mais pobres - vive no medo e ansiedade do tempo que se esvai rapidamente. 

Por um lado, trata-se de um filme cuja narrativa parte de um dispositivo clássico que muitas e inesquecíveis obras deu ao cinema americano: a luta do indivíduo contra o sistema e os poderes instituídos. Por outro lado, "Sem Tempo" pode ser entendido como metáfora dos nossos tempos, onde uma esmagadora maioria suporta uma abusiva e minúscula minoria. No fundo, estamos perante uma película de ação engajada que recupera a melhor tradição do cinema liberal norte-americano, que tem ou teve em Coppola, Martin Ritt, Frank Capra, Sidney Lumet, Paul Haggis e Norman Jewison os seus maiores cultores.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Banda sonora para o inverno (19)

Ouvir a música celestial de António Pinho Vargas é viajar de corpo e alma por universos onde só o sublime tem lugar. O disco "As Mãos" é uma excelente introdução à obra deste compositor português, cuja música única e singular funciona como verdadeiro bálsamo para os sentidos. "Tom Waits", "June" ou "Dança dos Pássaros" são músicas sem palavras, paisagens sonoras que criam ambientes onde cada ouvinte se sente de maneira diferente, pelo que qualquer tentativa de descrição será sempre redutora. Escutar o piano de António Pinho Vargas é como ouvir o som reconfortante de chamas a crepitarem na lareira.

António Pinho Vargas - "Tom Waits"

domingo, 22 de janeiro de 2012

O Afeganistão também somos nós (3)

Sahar Guir, uma afegã de 15 anos, foi torturada durante cinco meses pela família do marido por recusar prostituir-se. A jovem, da província de Baghlan, foi resgatada pela polícia local depois de várias denúncias de vizinhos. A sogra e uma cunhada foram detidas, mas o sogro e o marido, sensivelmente com o dobro da sua idade, conseguiram fugir. De acordo com a ONG Oxfam, 87 por cento das mulheres afegãs sofrem de violência física, sexual ou psicológica. Sahar Guir permanece em estado grave. 

Por cá, o Presidente da República queixa-se da sua pobre reforma; diz ele que não chega para as despesas. Emigre, professor!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Legendar o silêncio icónico (11)


18 de janeiro de 2012. A líder da oposição à ditadura militar na Birmânia e Prémio Nobel da Paz, Aung San Suu Kyi, saúda os seus apoiantes depois de saber que vai poder concorrer às eleições que se realizarão naquele país, em abril.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Sobre Auschwitz e sobre a tendência de branquear este período da História (3)


Os judeus não estão a promover lavagens cerebrais a crianças em campos de treino militar, ensinando-os a fazerem-se explodir e causar um máximo de mortes a judeus e a outros não muçulmanos.

Os judeus não tomam aviões, nem matam atletas nos Jogos Olímpicos, nem se fazem explodir em restaurantes alemães.

Não há um único judeu que tenha destruído uma igreja. NÃO há um único judeu que proteste matando pessoas.

Os judeus não traficam escravos, não têm líderes a clamar pela Jihad Islâmica e morte a todos os infiéis. Talvez os muçulmanos do mundo devessem considerar investir mais numa educação modelo e menos em queixarem-se dos judeus por todos os seus problemas.

Os muçulmanos deviam perguntar o que poderiam fazer pela humanidade antes de pedir que a humanidade os respeite.

Independentemente dos seus sentimentos sobre a crise entre Israel e os seus vizinhos palestinianos e árabes, mesmo que creiamos que há mais culpas na parte de Israel, as duas frases que se seguem realmente dizem tudo:

"Se os árabes depusessem hoje as suas armas não haveria mais violência. Se os judeus depusessem hoje as suas armas não haveria mais Israel." (Benjamin Netanyahu)

Por uma questão histórica, quando o Comandante Supremo das Forças Aliadas, General Dwight Eisenhower, encontrou todas as vítimas mortas nos campos de concentração nazi, mandou que as pessoas ao visitarem esses campos de morte, tirassem todas as fotografias possíveis, e para os alemães das aldeias próximas serem levados através dos campos e que enterrassem os mortos. Ele fez isto porque disse de viva voz o seguinte:

"Gravem isto tudo hoje. Obtenham os filmes, arranjem as testemunhas, porque poderá haver algum malandro lá em baixo, na estrada da história, que se levante e diga que isto nunca aconteceu."

Recentemente, no Reino Unido, debateu-se a intenção de remover o holocausto do curriculum das suas escolas, porque era uma ofensa para a população muçulmana, a qual diz que isto nunca aconteceu. Até agora ainda não foi retirado do curriculum. Contudo, é uma demonstração do
grande receio que está a preocupar o mundo e a facilidade com que as nações o estão a aceitar.

Já passaram mais de sessenta anos depois da Segunda Guerra Mundial na Europa ter terminado.

O conteúdo deste 'mail' está a ser enviado como uma cadeia em memória dos 6 milhões de judeus, dos 20 milhões de russos, dos 10 milhões de cristãos e dos 1 900 padres Católicos que foram assassinados, violados, queimados, que morreram de fome, foram espancados, e humilhados enquanto o povo alemão olhava para o outro lado.

Agora, mais do que nunca, com o Irão entre outros, reclamando que o Holocausto é um mito, é imperativo assegurar-se de que o mundo nunca esquecerá isso.

É intento deste mail que chegue a 400 milhões de pessoas.
Que seja um elo na cadeia-memorial e ajude a distribuí-lo pelo mundo.

Depois do ataque ao World Trade Center, quantos anos passarão antes que se diga «NUNCA ACONTECEU,» porque isso pode ofender alguns muçulmanos nos Estados Unidos?
 
NUNCA ACONTECEU, porque isso pode ofender alguns muçulmanos nos Estados Unidos ???

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Sobre Auschwitz e sobre a tendência de branquear este período da História (2)


O total da população islâmica (ou muçulmana) é de, aproximadamente, 1 200 000 000, isto é um bilião e duzentos milhões ou seja 20% da população mundial. Eles receberam os seguintes Prémios Nobel:

Literatura
1988 Najib Mahfooz

Paz
1978 Mohamed Anwar El-Sadat
1990 Elias James Corey
1994 Yaser Arafat
1999 Ahmed Zewai

Economia
(ninguém)

Física
(ninguém)

Medicina
1960 Peter Brian Medawar
1998 Ferid Mourad

TOTAL: 7 (sete)

O total da população de Judeus é, aproximadamente, 14 000 000, isto é catorze milhões ou seja cerca de 0,02% da população mundial. Eles receberam os seguintes Prémios Nobel:

Literatura
1910 - Paul Heyse
1927 - Henri Bergson
1958 - Boris Pasternak
1966 - Shmuel Yosef Agnon
1966 - Nelly Sachs
1976 - Saul Bellow
1978 - Isaac Bashevis Singer
1981 - Elias Canetti
1987 - Joseph Brodsky
1991 - Nadine Gordimer World

Paz
1911 - Alfred Fried
1911 - Tobias Michael Carel Asser
1968 - Rene Cassin
1973 - Henry Kissinger
1978 - Menachem Begin
1986 - Elie Wiesel
1994 - Shimon Peres
1994 - Yitzhak Rabin

Física
1905 - Adolph Von Baeyer
1906 - Henri Moissan
1907 - Albert Abraham Michelson
1908 - Gabriel Lippmann
1910 - Otto Wallach
1915 - Richard Willstaetter
1918 - Fritz Haber
1921 - Albert Einstein
1922 - Niels Bohr
1925 - James Franck
1925 - Gustav Hertz
1943 - Gustav Stern
1943 - George Charles de Hevesy
1944 - Isidor Issac Rabi
1952 - Felix Bloch
1954 - Max Born
1958 - Igor Tamm
1959 - Emilio Segre
1960 - Donald A. Glaser
1961 - Robert Hofstadter
1961 - Melvin Calvin
1962 - Lev Davidovich Landau
1962 - Max Ferdinand Perutz
1965 - Richard Phillips Feynman
1965 - Julian Schwinger
1969 - Murray Gell-Mann
1971 - Dennis Gabor
1972 - William Howard Stein
1973 - Brian David Josephson
1975 - Benjamin Mottleson
1976 - Burton Richter
1977 - Ilya Prigogine
1978 - Arno Allan Penzias
1978 - Peter L Kapitza
1979 - Stephen Weinberg
1979 - Sheldon Glashow
1979 - Herbert Charles Brown
1980 - Paul Berg
1980 - Walter Gilbert
1981 - Roald Hoffmann
1982 - Aaron Klug
1985 - Albert A. Hauptman
1985 - Jerome Karle
1986 - Dudley R. Herschbach
1988 - Robert Huber
1988 - Leon Lederman
1988 - Melvin Schwartz
1988 - Jack Steinberger
1989 - Sidney Altman
1990 - Jerome Friedman
1992 - Rudolph Marcus
1995 - Martin Perl
2000 - Alan J.. Heeger

Economia
1970 - Paul Anthony Samuelson
1971 - Simon Kuznets
1972 - Kenneth Joseph Arrow
1975 - Leonid Kantorovich
1976 - Milton Friedman
1978 - Herbert A. Simon
1980 - Lawrence Robert Klein
1985 - Franco Modigliani
1987 - Robert M. Solow
1990 - Harry Markowitz
1990 - Merton Miller
1992 - Gary Becker
1993 - Robert Fogel

Medicina
1908 - Elie Metchnikoff
1908 - Paul Erlich
1914 - Robert Barany
1922 - Otto Meyerhof
1930 - Karl Landsteiner
1931 - Otto Warburg
1936 - Otto Loewi
1944 - Joseph Erlanger
1944 - Herbert Spencer Gasser
1945 - Ernst Boris Chain
1946 - Hermann Joseph Muller
1950 - Tadeus Reichstein
1952 - Selman Abraham Waksman
1953 - Hans Krebs
1953 - Fritz Albert Lipmann
1958 - Joshua Lederberg
1959 - Arthur Kornberg
1964 - Konrad Bloch
1965 - Francois Jacob
1965 - Andre Lwoff
1967 - George Wald
1968 - Marshall W. Nirenberg
1969 - Salvador Luria
1970 - Julius Axelrod
1970 - Sir Bernard Katz
1972 - Gerald Maurice Edelman
1975 - Howard Martin Temin
1976 - Baruch S. Blumberg
1977 - Roselyn Sussman Yalow
1978 - Daniel Nathans
1980 - Baruj Benacerraf
1984 - Cesar Milstein
1985 - Michael Stuart Brown
1985 - Joseph L. Goldstein
1986 - Stanley Cohen [& Rita Levi-Montalcini]
1988 - Gertrude Elion
1989 - Harold Varmus
1991 - Erwin Neher
1991 - Bert Sakmann
1993 - Richard J. Roberts
1993 - Phillip Sharp
1994 - Alfred Gilman
1995 - Edward B. Lewis
1996- Lu RoseIacovino

TOTAL: 128 (cento e vinte e oito)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Sobre Auschwitz e sobre a tendência de branquear este período da História (1)


O seguinte artigo publicado em Espanha, em 2008, foi escrito por um não-judeu.
Nunca veremos este género de artigo na nossa imprensa. Ele ofenderia muitas pessoas. Foi escrito pelo escritor espanhol Sebastian Vilar Rodriguez e publicado num jornal espanhol, em 15 de Janeiro de 2008.
Não é preciso muita imaginação para extrapolar a mensagem ao resto da Europa e possivelmente ao resto do mundo.

TODA A VIDA EUROPEIA MORREU EM AUSCHWITZ
Por Sebastian Vilar Rodriguez

Desci uma rua em Barcelona, e descobri repentinamente uma verdade terrível. A Europa morreu em Auschwitz. Matámos seis milhões de Judeus e substituímo-los por 20 milhões de muçulmanos.

Em Auschwitz queimámos uma cultura, pensamento, criatividade, e talento.

Destruímos o povo escolhido, verdadeiramente escolhido, porque era um povo grande e maravilhoso que mudara o mundo.

A contribuição deste povo sente-se em todas as áreas da vida: ciência, arte, comercio internacional, e acima de tudo, como a consciência do mundo. Este é o povo que queimamos.

E debaixo de uma pretensa tolerância, e porque queríamos provar a nós mesmos que estávamos curados da doença do racismo, abrimos as nossas portas a 20 milhões de muçulmanos que nos trouxeram estupidez e ignorância, extremismo religioso e falta de tolerância, crime e pobreza, devido ao pouco desejo de trabalhar e de sustentar as suas famílias com orgulho.

Eles fizeram explodir os nossos comboios, transformaram as nossas lindas cidades espanholas, num terceiro mundo, afogando-as em sujeira e crime.

Fechados nos seus apartamentos eles recebem, gratuitamente, do governo, eles planeiam o assassinato e a destruição dos seus ingénuos hospedeiros.

E assim, na nossa miséria, trocamos a cultura por ódio fanático, a habilidade criativa, por habilidade destrutiva, a inteligência por subdesenvolvimento e superstição.

Trocamos a procura de paz dos judeus da Europa e o seu talento, para um futuro melhor para os seus filhos, a sua determinação, o seu apego à vida porque a vida é santa, por aqueles que prosseguem na morte, um povo consumido pelo desejo de morte para eles e para os outros, para os nossos filhos e para os deles.

Que terrível erro cometido pela miserável Europa.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Legendar o silêncio icónico (10)


31 de dezembro de 2011. Um homem mergulha as suas mãos num barril de crude durante um protesto na Nigéria contra a gigante petrolífera Shell. Esta multinacional é acusada de derramar 40 mil barris de crude na costa nigeriana.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Sobre a Reforma Educativa [ARTES]


Desde os alvores deste século que se tem procedido a um desmembramento da formação artística ao nível do ensino secundário; a formação dos alunos foi desossada da muito útil disciplina de Teoria do Design ou M.T.E.P. (Materiais e Técnicas de Expressão Plástica) e História das Artes foi transformada numa espécie de compacto de superêxitos culturais, onde quase tudo pode sair em exame e nada se fica a conhecer.

Nos últimos anos temos assistido à demolição do que resta da formação artística,  graças à biodiversidade ministerial e fazendo eco da indiferença do pacóvio indígena. Vamos ser honestos, o “tuga” só reconhece o valor das artes como adorno social ou panaceia para a gastrite existencial; a arte é uma sarna à qual é suposto aderir convenientemente e sem compromisso. Os poderes instituidos mais não fazem que replicar esta realidade que, no tempo presente, parece desembocar na prioridade em saber escrevinhar e contar salazarenta. Quanto ao ensino artístico...



Não temos tido massa crítica capaz de impor um travão à amputação que se tem vindo a afirmar. As agremiações de professores de Educação Visual, de artistas, de designers, arquitectos (etc.), têm-se recolhido na sua insignificância, mesquinhez corporativa ou simples inoperância, validando a situação presente. Mais do que estas, a maior parte dos “s’tores” não está para se chatear e reza em surdina para não ser atingido por estes desmandos, até ser tarde demais.
Quanto aos alunos que almejam uma formação artística decente, resta-lhes a sorte, a pobre sorte de, aqui ou ali, encontrarem professores que remendem o imenso buraco para onde são despejados.
A revisão na calha não deixará de espelhar uma sociedade civil predominantemente apática, parola e mal formada, que considera a educação artística uma coisa engraçada, sem lhe reconhecer o seu efectivo valor na formação dos indivíduos e ignorando o papel que a criatividade e a imaginação tem no progresso material das nações.
                                                                           in http://aprendiz-de-desenho.blogspot.com/2011/12/sobre-reforma.html

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Banda sonora para o inverno (18)

Lou Reed já não tem nada a provar ao mundo; os Metallica, provavelmente, também não; talvez por isso tenham procurado seguir novos caminhos, explorando outras sonoridades, trabalhando com dinâmicas não testadas anteriormante, no sentido da pesquisa musical e da experimentação poética. 

Lulu foi anunciado como uma fusão entre o ambiente noir do álbum Berlin (do músico nova-iorquino) e o peso de Master of Puppets (daquela banda de heavy metal). No entanto, em boa verdade, as dez canções, divididas em dois discos, que constituem Lulu não são de fácil assimilação, exigindo ao ouvido audições repetidas para se irem entranhando na alma. Baseado em textos do expressionista alemão Frank Wedekind, tem um ambiente negro, sórdido e de pendor psicanalítico. Há quem considere que a presente obra nada acrescenta ao que estes músicos fizeram no auge das respetivas carreiras. De qualquer modo, canções como "Brandenburg Gate", "Little Dog", "Dragon" e "Junior Dad", de construção mais experimental e menos heavy, merecem audição atenta e justificam a compra do disco.

Lançado no último outono, Lulu é, sobretudo, um disco de inverno.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

"Imortais" - monumento épico de Tarsem Singh

Visualmente arrebatador e com interpretações excecionais (o destaque vai, claro, para o soberbo Mickey Rourke no papel do sanguinário Rei Hipérion), "Imortais" foi injustamente esquecido nas listas dos melhores filmes de 2011. De qualquer forma, deixo aqui a referência a este excercício de estilo de Tarsem Singh que, de forma prodigiosa, consegue, nesta película, conciliar o rigor formal com a dimensão trágica que este épico merecia. 

Trailer de "Imortais", de Tarsem Singh

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Feliz Ano Novo!

Aos leitores deste blogue, desejo um Feliz 2012, pleno de luz, saúde, amizade, paz e sabedoria na esperança de que a união dos homens de boa vontade nos conduza a um mundo melhor.

Breves notas sobre o cinema de Wong Kar Wai (6) - "Disponível Para Amar" (2000)

E, no ano da graça de 2000, Wong Kar Wai alcançou o zénite da sua (sétima) arte com a obra-prima Disponível Para Amar . É (mais) uma históri...