Em Os Níveis da Vida Julian Barnes toma como metáfora e ponto de partida a história do balonismo para elaborar uma sofrida meditação sobre o sentido do amor após a morte da pessoa amada - neste caso, a sua mulher, Pat Kavanagh, falecida em 2008.
De forma amarga, Barnes assume a impossibilidade da superação do luto e da dor, assumindo corajosamente que, nos anos subsequentes à morte do objeto de afeição, continuou a conversar com a sua mulher, ainda que perante a incompreensão de amigos e conhecidos que, provavelmente, nunca sofreram a dor da perda do verdadeiro amor. Julian Barnes assume ter fantasiado inúmeras vezes com o suicídio, tendo-o até planeado com minúcia, no entanto decide permanecer vivo sob o argumento de que "era a sua memória principal", pelo que não podia pôr termo à vida, "porque assim estaria a matá-la também".
Brilhante exercício literário inserido no contexto da não-ficção, Os Níveis da Vida coloca-nos frente a frente com a morte, ao mesmo tempo que nos dá uma lição moral sobre o Amor.
De forma amarga, Barnes assume a impossibilidade da superação do luto e da dor, assumindo corajosamente que, nos anos subsequentes à morte do objeto de afeição, continuou a conversar com a sua mulher, ainda que perante a incompreensão de amigos e conhecidos que, provavelmente, nunca sofreram a dor da perda do verdadeiro amor. Julian Barnes assume ter fantasiado inúmeras vezes com o suicídio, tendo-o até planeado com minúcia, no entanto decide permanecer vivo sob o argumento de que "era a sua memória principal", pelo que não podia pôr termo à vida, "porque assim estaria a matá-la também".
Brilhante exercício literário inserido no contexto da não-ficção, Os Níveis da Vida coloca-nos frente a frente com a morte, ao mesmo tempo que nos dá uma lição moral sobre o Amor.