Além do salário-base (3815 euros) e das despesas de representação (10 por cento do vencimento, em regime de exclusividade), complementados em Junho e Novembro com subsídios de férias e Natal, os deputados recebem inúmeras ajudas de custo: quem resida fora da Grande Lisboa recebe cerca de 69 euros por cada dia em plenário ou comissão, assim como para o trabalho no círculo eleitoral (máximo de dois dias por semana), caso não more no mesmo. Quem habite nos concelhos próximos da capital recebe 23 euros por dia nos trabalhos parlamentares. Para as deslocações, os deputados que residam na Grande Lisboa recebem 40 cêntimos por quilómetro. Para quem more fora da Grande Lisboa, a quantia é a mesma, mas sob a forma de uma viagem semanal entre a residência e o Parlamento, acrescida de duas viagens mensais entre o círculo de origem e a residência caso não tenha sido eleito pela capital ou concelhos limítrofes.
Os deputados residentes nas regiões autónomas recebem um bilhete semanal em primeira classe, assim como os colegas eleitos pelo círculo de emigração da Europa residentes no mesmo. Os residentes no círculo de fora da Europa têm direito a dois bilhetes mensais. A deslocação em trabalho político dentro de Portugal é apoiada com 412 euros por mês. Se o trabalho for em representação da Assembleia da República, o valor é de 69 euros por dia. Para o trabalho político nos círculos da emigração, são atribuídas quantias anuais: 5411 euros para a Europa e 12897 para fora da Europa. A deslocação ao estrangeiro em missão oficial é paga a quase 167 euros por dia.
Fonte: Focus, nº 554