"Os Descendentes", película assinada por Alexander Payne, é mais uma incursão deste realizador pelo universo dos afetos, acrescentando à sua interessante filmografia humanista uma espécie de tratado sobre a família e as diferenças geracionais.
A ação do filme decorre na insólita paisagem hawaiana, raramente associada à geografia emocional mas aqui a fazer um interessante contraponto trágico-cómico ao drama vivido por uma homem de meia-idade que, devido à mulher se encontrar em coma e às portas da morte, se vê subitamente na necessidade de se reaproximar das filhas.
Alexander Payne consegue sabiamente evitar os lugares-comuns e as armadilhas do melodrama delicodoce, encontrando um registo que não deixando de se aproximar dos personagens dá-lhes a liberdade suficiente para se moverem no território imprevisível que é, afinal, a vida. Dos protagonistas e da nossa!
Uma breve nota para a subtil interpretação de George Clooney, que aqui se revela, cada vez mais, um ator de corpo inteiro.
A ação do filme decorre na insólita paisagem hawaiana, raramente associada à geografia emocional mas aqui a fazer um interessante contraponto trágico-cómico ao drama vivido por uma homem de meia-idade que, devido à mulher se encontrar em coma e às portas da morte, se vê subitamente na necessidade de se reaproximar das filhas.
Alexander Payne consegue sabiamente evitar os lugares-comuns e as armadilhas do melodrama delicodoce, encontrando um registo que não deixando de se aproximar dos personagens dá-lhes a liberdade suficiente para se moverem no território imprevisível que é, afinal, a vida. Dos protagonistas e da nossa!
Uma breve nota para a subtil interpretação de George Clooney, que aqui se revela, cada vez mais, um ator de corpo inteiro.
Trailer de "Os Descendentes", de Alexander Payne