Todos os invernos, no Afeganistão, o cenário repete-se: o branco imaculado da paisagem choca com as graves carências de uma população entalada entre a ocupação ocidental e a violência sem quartel dos talibãs. A ONU serve, aqui como noutros pontos do globo, de salva-vidas. De facto, a população dos arredores de Cabul continua a depender, avidamente, das entregas de alimentos e outros bens necessários à sobrevivência por parte da força da ONU instalada no país, como cobertores e agasalhos para as temperaturas que caem abaixo de zero. A missão das Nações Unidas estima que dois milhões de afegãos correm sérios riscos com os rigores deste inverno.
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