Há, pelo menos, três critérios que um candidato a governante deve preencher: competência técnica, conduta ética e coerência política. Joaquim Pais Jorge só satisfazia o primeiro! Não custa admitir que seja um perito nas engenharias financeiras e contabilísticas que andou a vender, em anos recentes, por vários estaminés. Mas não cumpria nem os mínimos éticos (ao dispor-se a dar a cara por uma causa e pelo seu contrário) nem a necessária coerência política (ao saltar do colo dos escroques Sócrates e Paulo Campos para o colo de Passos Coelho e Maria Luísa Albuquerque). São, por isso, inoportunas a arrogância e o topete de Joaquim Pais Jorge ao queixar-se publicamente da «baixeza» e do «lado podre da política» na hora da sua tardia partida.
Sem comentários:
Enviar um comentário