"O Exército do Crime", de Robert Guédiguian, aborda a colaboração de imigrantes judeus, polacos, húngaros, romenos, italianos, espanhóis e arménios com a Resistência francesa. Um episódio significativo, pelo seu simbolismo, da 2ª Guerra Mundial que, apesar da sua importância e potencial dramático, nunca tinha sido reconstruído em celulóide. Guédiguian faz justiça a esses heróis num filme trágico de recorte clássico, à altura das melhores obras deste género cinematográfico.
Na Paris ocupada pelo exército Alemão, o poeta e operário Missak Manouchian lidera um grupo de jovens imigrantes de segunda geração determinados a lutar pela liberdade do país que amam, França, o berço dos Direitos do Homem. O grupo, que ficou conhecido pela propaganda nazi como "exército do crime", foi condenado à morte por fuzilamento em Fevereiro de 1944.
A ver urgentemente, quanto mais não seja para relembrar que nestes tempos de crise a ameaça de novas ditaduras torna-se perigosamente iminente.
Trailer de "O Exército do Crime", de Robert Guédiguian

Sem comentários:
Enviar um comentário