Ellen Johnson Sirleaf, Presidente da Libéria, Leymah Gbowee, ativista liberiana, e Tawakul Karman, ativista iemenita, foram galardoadas com o Prémio Nobel da Paz, pelos seus trabalhos em prol da igualdade de direitos entre homens e mulheres. Enquanto as duas primeiras têm sido fundamentais para a manutenção da paz na Libéria, Karman, com apenas 32 anos, tem tido um papel fulcral no que toca à libertação de presos políticos e à liberdade de expressão. A iemenita também se destaca por ser a primeira mulher árabe a ganhar um Nobel da Paz.
Leymah Gbowee, por seu turno, é reconhecida por ter convocado uma revolucionária greve de sexo há alguns anos. Já quanto à Presidente da Libéria, tem enfrentado algumas críticas por não cumprir todas as promessas económicas e sociais que fez.
Ainda assim, parabéns às três e uma breve nota cinzenta para assinalar o modo como os media praticamente ignoraram a atribuição do prémio. Definitivamente, a Paz está cada vez menos mediática.

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