Jesus Cristo bebia cerveja é um romance de um dos escritores mais fortes e originais da literatura portuguesa deste século. Nome a reter: Afonso Cruz. Estamos perante um escritor consumado, que, como bem referiu Miguel Real no Jornal de Letras, é "tão original quanto profundo", capaz de criar personagens comoventes na sua plena humanidade: frágeis, simples e complexos, contraditórios, bons e cruéis, sonhadores e pragmáticos. Mais do que isso, o autor consegue a proeza de fazer daquele romance um melting pot de filosofia, ciência, religião e senso comum, envolvendo o leitor da primeira à última página.
Desafio o leitor a comprar Jesus Cristo bebia cerveja e a tentar adiar a leitura de mais um capítulo. Sim, porque se trata de um romance de leitura compulsiva. No fim da última página fica a vontade de procurar mais obras de Afonso Cruz, e já está aí um novo livro, por sinal extremamente interessante: Encilcopédia da Estória Universal: Recolha de Alexandria.
Sem comentários:
Enviar um comentário