Há sempre uma lição positiva a tirar aos olhos do optimista. Portugal apresenta a segunda maior quebra na taxa de inflação entre os 27 países da UE, mas tem os consumidores mais pessimistas da Europa. Não se diga que há uma certa - ainda que perfeitamente justificada, em tantos casos - tendência para a dramatização da fatalidade na realidade lusa. O país tem ainda os cidadãos mais pessimistas face à situação de emprego e à situação económica, com a confiança em baixa há demasiado tempo e revelando tendência para afundar-se cada vez mais. É hora de dar a volta à crise.
Sendo verdade que em várias sondagens, mais ou menos recentes, os portugueses aparecem teimosamente como um dos povos mais pessimistas do mundo, também não é mentira que, face às circunstâncias económicas actuais, é de supor que a tendência seja melhorar, porque pior é difícil.
A Felicidade Interna Bruta não substitui o Produto Interno Bruto, mas pode sem dúvida melhorá-lo. Uma atitude positiva, auto-confiante, na vida e no trabalho, leva ao aumento de produtividade e o mundo dos negócios vira-se cada vez mais para a exploração do conceito de felicidade. Prova disso é o facto da Psicologia Positiva ter passado a figurar no topo das disciplinas académicas mais concorridas nas mais reputadas universidades internacionais. As investigações sobre o que nos torna felizes envolvem psicólogos, sociólogos, filósofos, religiosos e, agora, também os economistas. Tudo em busca da fórmula mágica da alegria que faz o mundo avançar.
Há, portanto, razões para sermos mais optimistas e acreditarmos que um futuro melhor é possível.
Sem comentários:
Enviar um comentário