De acordo com o Observatório de Políticas de Educação da Universidade Lusófona, depois de três anos de intervenção da troika, "os professores perderam cerca de 30 mil postos de trabalho. É a 2ª profissão com maior nível de desemprego, facto que se deve ao aumento do número de alunos por turma e a um empobrecimento das disciplinas - mais Matemática e Português, menos formação global".
Segundo o mesmo relatório, "a meritocracia - e não a Escola para Todos, mas apenas para os que a merecem - revela-se numa escolaridade posta ao serviço do mercado de trabalho, desvalorizando a formação integral de crianças e jovens. (...) De uma escola pública com indicadores de qualidade, quer este Governo criar uma escola para a elite e uma outra para a dos outros. Voltaram os exames de todos os ciclos. Investir em educação hoje, século XXI, deveria ser - e não é! - a promoção e a colaboração de todos e não a reedição de ensinar a muitos como se fosse um só".
Um verdadeiro quadro negro para o ensino no século XXI. Em Portugal.
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