Parceiros na polícia nova-iorquina há 30 anos, dois detectives à beira da reforma investigam a identidade de um serial killer que se entretém a matar a escumalha da cidade.
Nestas breves linhas descreve-se a sinopse do mais recente filme de Jon Avnet, "A Dupla Face da Lei". É uma película que apetece amar e tornar objecto de culto por várias razões:
i) pelo prazer de reencontrar dois dos maiores actores do cinema contemporâneo (o outro é Mickey Rourke), que já não contracenavam juntos desde "Heat", de Michael Mann. Em "A Dupla Face da Lei" têm desempenhos plenos de força e intensidade dramática (de fazer corar os jovens actores);
ii) é um thriller psicológico com uma montagem feérica e vertiginosa;
iii) é uma lição de economia narrativa;
iv) foi arrasado pela crítica;
v) tem um spin up final como há muito não víamos no cinema.
Quanto a mim, foi um prazer assistir e desfrutar desta obra, que parece colocar Dirty Harry prestes a reformar-se e cansado de ver tanta corja das ruas a saír dos tribunais em liberdade por falta de provas que os incriminem.
Um clássico obrigatório.
Trailer de "A Dupla Face da Lei", de Jon Avnet
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